Tire suas dúvidas
Perguntas Frequentes
A obesidade e o hipotireoidismo são dois problemas muito comuns no nosso meio. Logo, por mera coincidência, é muito comum encontrarmos pessoas que tenham os dois problemas sem que um não tenha a menor relacão com o outro. De fato, a maior parte das pessoas que tem obesidade não tem problemas na tireóide. E mesmo entre as que têm, a maioria não é obesa devido ao hipotireoidismo. Mas atenção, um hipotireoidismo descontrolado e sem o tratamento devido pode sim provocar o ganho de alguns quilinhos a mais.
Tireóide, ao contrário do que muitos pensam, não é o nome de uma doença. Tireóide é o nome de uma glândula que todos nós temos em nosso pescoço. A tireóide é responsável pela produção de dois hormônios que são importantíssimos no controle do nosso metabolismo: o T3 e o T4. As disfunções da glândula tireóide podem provocar um excesso na produção dos hormônios (hipertireoidismo) ou uma falta de T3 e T4 (hipotireoidismo). A glândula tireóide também está sujeita ao aparecimento de nódulos benignos ou malignos.
A tecnologia está cada dia mais presente na nossa vida. Não é diferente com a vida dos portadores de diabetes. Os diabéticos que necessitam de diversas aplicações diárias de insulina, além de muitos testes de glicemia na ponta-de-dedo, podem contar com um recurso que torna o controle da glicose mais preciso. As bombas de insulina fornecem uma infusão contínua de insulina de uma forma mais fisiológica, mais parecida com a de um pâncreas normal. Necessitam, para o seu funcionamento, serem informadas pelo seu usuário sobre o conteúdo de carboidratos nas suas refeições e também sobre o valor da glicemia algumas vezes ao dia. O restante é com o equipamento, que faz a infusão de insulina de forma programada e adaptada às necessidades do usuário. Você tem indicação para esse tipo de tratamento? Consulte o seu endocrinologista e pergunte para ele a respeito.
Normalmente não, pelo menos de forma direta! O diabetes tipo 2, que é a forma mais comum da doença, depende de uma predisposição genética. Porém, certos hábitos como o sedentarismo e a alimentação inadequada podem levar ao acúmulo de gordura corporal. Pessoas com excesso de gordura tendem a perder a função e a produção da insulina pelo pâncreas e assim, não conseguem controlar o açucar no sangue. Logo, o excesso de açucar e doces, se fizer parte de um estilo de vida inadequado, pode contribuir para o surgimento da doença.
A insulina é um hormônio que frequentemente deixa de ser produzido ao longo da vida da pessoa que possui diabetes tipo 2. Assim, aqueles que possuem uma quantidade muito pequena desse hormônio precisarão fazer a reposição através de injeções (não dói, viu?). Algumas pessoas só precisam usar insulina por um curto período e, após um melhor controle, podem voltar a se manter apenas com o medicamento oral. Outros, com muita deficiência de insulina, precisarão usar por tempo indeterminado. Os diabéticos tipo 1 apresentam deficiência absoluta de insulina e precisam usar o hormônio para sobreviver.
Muitos pensam que o diabetes tipo 1, por ser dependente de insulina desde o seu início e por ter o seu aparecimento geralmente numa fase mais jovem, é mais grave que o diabetes tipo 2. Isso não é verdade! O diabetes é grave quando descompensado, mal controlado, independente de ser tipo 1 ou tipo 2. Isso quer dizer que diabéticos tipo 1 bem controlados podem atingir a longevidade praticamente sem complicações. Aqueles que desenvolvem diabetes tipo 2 também podem viver sem qualquer complicação, caso consigam manter um bom controle da sua glicemia. Moral da história: o diabetes mais grave é o diabetes descontrolado, independente do tipo.
O diabetes descontrolado aumenta muito o risco de complicações crônicas.