Se o SUS paga a cirurgia bariátrica em casos graves de obesidade, por que não disponibilizar os medicamentos no início e evitar a progressão da doença

Se você possui obesidade, essas são as orientações do SUS: prática de atividade física regular, dieta e cuidado com a alimentação ou cirurgia bariátrica.

Se o SUS financia a cirurgia bariátrica em casos graves, que temos que concordar que não é algo barato e rápido de fazer, por que ele não oferece os medicamentos eficazes para o devido tratamento da obesidade, evitando sua progressão e, consequentemente, a necessidade de procedimentos mais invasivos, como a cirurgia bariátrica?

Existem diversos critérios avaliados pela CONITEC (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao SUS) para que esses medicamentos sejam adicionados ao Sistema Único de Saúde, como as evidências de sua eficácia e o custo.

Porém, existem diversas pesquisas que mostram um impacto considerável na redução de peso a partir do uso desses tratamentos. Pode ser que 5% ou 10% não seja um número considerável, mas para a redução de diversas doenças associadas, como o risco cardiovascular, esse número já pode ajudar, e muito!

Levando em consideração que em 2030 o Brasil terá 30% de toda a população vivendo com a obesidade, afetando principalmente a população mais carente, que não têm fácil acesso a esses medicamentos, acredito que a melhor forma de evitar isso seja a distribuição gratuita dos tratamentos adequados pelo SUS.

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Dr. André Vianna
CRM 17517-PR
(41) 3077-0880 ou WhatsApp (41) 98407-4487.
Para mais informações, acesse: https://andrevianna.med.br/

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