Pâncreas artificial e diagnóstico de retinopatia diabética e edema macular diabético são avanços que aumentam a qualidade de vida das pessoas com diabetes
Pessoas com diabetes tipo 1 precisam de múltiplas aplicações diária de insulina, visto que têm uma deficiência absoluta de insulina. Esse tipo de diabetes é o menos comum, afetando 7-10% das pessoas com diabetes. Por isso, o pâncreas artificial, que calcula e aplica as doses de insulina automaticamente, é uma inovação esperada por quem tem diabetes. A dificuldade enfrentada pelos pesquisadores no desenvolvimento do pâncreas artificial é a velocidade de absorção da insulina no tecido subcutâneo, a qual precisa ser muito rápida para cobrir em tempo real o aumento de glicose provocado pela ingestão dos alimentos.
No pâncreas normal, a liberação de insulina é imediata no sangue e não depende da absorção no tecido subcutâneo. Esse caminho é diferente daquele percorrido pela insulina injetada na pele, que não passa pelo fígado. Já temos o pâncreas artificial híbrido, que já consegue ler a glicose e injetar insulina automaticamente a cada 5 minutos, necessitando apenas do aviso da refeição, feito pelo paciente. Essa tecnologia já proporcional uma melhora substancial no controle e na qualidade de vida. Mais uma inovação que pode melhorar a qualidade de vida de quem tem diabetes é a solução encontrada há cerca de 10 anos pela Verily, startup do Google: uma inteligência artificial que identifica retinopatia diabética e edema macular diabético, duas consequências do diabetes que podem acarretar cegueira. A tecnologia envolve a análise de fotos de pacientes, e é chamada de machine learning.
O resultado pode ser usado como uma pré-consulta, utilizado para que médicos avaliem o tratamento ideal para o paciente. A qualidade de vida dos pacientes com diabetes tem melhorado significativamente com as novas descobertas e avanços tecnológicos da ciência. Acompanhe nossos conteúdos e fique por dentro de mais novidades da área.