Diferente do DM1, em que o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina, o pâncreas do DM2 produz insulina em excesso até não aguentar mais (literalmente). Como assim?
O problema do diabetes tipo 2 é a resistência à insulina. O pâncreas produz, mas a insulina não consegue exercer sua função de transportar a glicose para dentro das células, aumentando a concentração de açúcar no sangue.
Para compensar essa situação, o pâncreas produz cada vez mais insulina. Mas, com o tempo, o órgão fica exausto, as células começam a falhar, e a produção de insulina acaba.
Em pacientes com excesso de peso, esse cenário pode ser pior, já que o acúmulo de gordura abdominal aumenta a resistência à insulina. Por isso, recentemente foi oficializada a recomendação de que o tratamento do diabetes tipo 2 tenha como foco inicial a perda de peso. Dessa forma é possível aumentar a sensibilidade à insulina.
Outra forma é o uso de medicamentos que melhoram essa sensibilidade e estimulam a produção de insulina. Mas tudo isso deve ser avaliado pelo seu médico endocrinologista para indicar o tratamento mais adequado para o seu caso, ok?